Tenho refletido de forma bastante recorrente sobre as necessidades individuais de cada empregado dentro das organizações.
Com a visão de uma profissional de desenvolvimento humano, estimo, reforço e incentivo sempre a autorreflexão, e também estimulo a liderança para compreender as motivações, valores e necessidades individuais.
Porém, também reforço a necessidade de acrescentar como estas necessidades podem agregar dentro de um contexto coletivo, como podemos chegar à uma convergência de necessidades e recursos dentro de um ambiente corporativo.
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Se ampliarmos este contexto organizacional para o contexto social, percebemos que todas nossas relações, sejam elas quais forem, familiares, monetárias, sociais, se tratam de relações de troca. Eu troco meu tempo por dinheiro, troco meu dinheiro por mercadoria, troco minha necessidade de ajudar por alguém que precisa ser ajudado, troco necessidade de falar pela escuta do outro etc. Vivemos relações cooperativas, nas quais ambos os lados que vivenciam esta relação, buscam através desta troca atender suas necessidades individuais.
Neste contexto, ouvi esses dias que “a inteligência coletiva sempre perde e ganha”, ela ganha por dar voz e força a um contexto grupal, como vozes que se juntam e formam um coral, mas perde dentro de um contexto individual, uma vez que dentro do coletivo o sujeito individual perde a sua singularidade, seu potencial de voz individual.
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Isso me remeteu ao ambiente organizacional:
Quantas vozes potenciais às vezes não são ouvidas e a organização acaba perdendo ou deixando de ver um grande talento com isso?
Quantas vezes quando não conseguimos harmonizar estes talentos juntos, também perdemos ou deixamos de melhorar o contexto coletivo?
Sinceramente não tenho uma resposta exata para esta questão. Tudo me parece como um grande espetáculo de dança, onde ora alguns dançarinos tem o seu número exclusivo e te chamam a atenção pela sua excelência peculiar, ora a harmonia de ver todos dançando juntos supera e faz seu coração fluir diante do espetáculo.
Quem sabe, se todos pudessem se ver não em um contexto individual ou coletivo, mas num contexto do Todo, onde cada um saiba a sua própria importância e que não seja mais ou menos em relação ao outro, mas que simplesmente seja, e que compreenda da mesma forma a importância do outro, este fluxo nos leve a grandes caminhos de evolução da consciência?
Afinal de contas, não fazemos todos parte ou somos o Todo?
Meu convite para reflexão é:
Como você tem se percebido no dia de hoje? Individual, coletivo ou o Todo?
Sabrina Green é Psicóloga, Coach pela ICC e especialista em Recursos Humanos
http://www.greenintegral.com.br
Contato: sabrina.green@greendh.com.br